Manta Network: A ideia por trás

Ramatis Aristóteles
3 min readMay 16, 2021

A indústria blockchain tem apenas ganhado força nos últimos anos, com o pensamento visionário de Vitalik Buterin em conferir às criptomoedas a qualidade de linguagem de programação, não apenas se limitando à função de troca. Desde então, com o advento dos smart contracts e variadas aplicações que dele derivam, projetos promissores levados por times competentes estão tomando o espaço com inovação, criatividade e tecnologia de alto nível.

As mantas são os peixes com maior cérebro do mundo em relação ao seu corpo

Porém, como todo novo avanço tecnológico, surgem falhas que impedem sua adoção em larga escala e implementação em já conhecidos mecanismos sociais. Identificamos, hoje, três problemas fundamentais: falta de privacidade, interoperabilidade e escalabilidade. Mas por que isso importa?

A concepção do mercado cripto vem embutida em decentralização. Isso significa que cada usuário é responsável por sua posição, tendo total controle do seu dinheiro. Além disso, como várias redes existem hoje, com estruturas e operacionalidade diferentes, há a necessidade de pontes para conectá-las. Finalmente, quanto maior o número de usuários ativos, mais congestionadas se tornam as redes, gerando atrasos nas transações e aumento, às vezes absurdo, de taxas.

A resposta ao problema

Isso mostra, brevemente, a necessidade de uma solução que atenda simultaneamente a todos esses obstáculos, de maneira efetiva e definitiva. É aí que entra Manta Network. O primeiro protocolo para finanças decentralizadas (DeFi) integrando traços de privacidade e interoperabilidade, com uso imediato expresso por sua exchange decentralizada (Dex). É importante destacar o fato que esses traços serão inseridos na estrutura primária do projeto, já que está sendo construído como layer 1 (melhorando o protocolo de base visando tornar o sistema como um todo de melhor escalabilidade).

Manta é capaz de tornar as transações privadas através de um processo chamado minting, em que gera-se uma versão anônima de um token depositado. Por exemplo, Kusama (KSM) seria transformada em (KSM private).

A escolha do ecosistema

A escolha do time por desenvolver o projeto em Substrate permite que tirem vantagem do ecosistema da Polkadot, não sofrendo das limitações impostas pelo Ethereum 1.0 e seu atual consenso de proof-of-work. A experiência ao usuário será consideravelmente melhorada e conferirá maior rapidez no processo.

O projeto, que ainda se encontra em fase de teste, já possui grandes investidores estratégicos, como famosos fundos VC, bem como citações em grandes veículos de informação do mercado cripto, incluindo Coindesk e Nasdaq. Sobretudo, uma comunidade ativa que acompanha de perto todas as atualizações que vem à tona regularmente, mostrando o comprometimento e seriedade que farão da Manta um grande nome no mercado nos próximos meses.

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